A carta XVI do tarot, a Torre, marca toda a conjuntura do ano 2023 de uma forma universal. É uma energia pesada para o nosso país, difícil, fatalista. Não vale a pena estarmos com ilusões. Por vezes o melhor que há a fazer é mesmo desistir e começar de novo um projeto, seja ele amoroso, de trabalho, familiar, etc. Com esta carta apenas se aguenta o que for efetivamente firme e que consiga resistir a crises e a impactos brutais. Assim, em 2023 as condições e os choques serão de tal forma impactantes que quem estiver a viver situações ambíguas sem grande suporte, terá seguramente uma queda, sem proteção de sorte nem crença em adiamentos. Já tudo o que for sólido e conseguir superar o ano de 2023, manter-se-á durante muitos anos, pois passando as provações que este ano apresenta, conseguirá aguentar praticamente tudo o que advenha no futuro.
As provações serão sobretudo de ordem financeira. Haverá uma lacuna constante de meios para suprir as necessidades, levando a consequências nas escolhas das pessoas, a frustrações e a um clima de tensão que tem de ser controlado para não prejudicar outras áreas da vida. Poderá ser como uma bola de neve que arrasta tudo à frente, sendo assim imperativo que se controlem impulsos e se prepare de antemão a reação às possíveis provações que aí vêm.
2023 apresenta-se como um ano com uma energia cármica: não se pode escapar ao que o destino tem reservado, o que cai tem de cair, é como uma lição pelos maus hábitos que têm vindo a ser mantidos, pela falta de responsabilidade e inconsciência dos atos humanos. O que se aguenta é em virtude do mérito e da estrutura segura que construiu ao longo dos últimos anos.
2023 é um ano racional, sem espaço a riscos, que se quer com os pés bem assentes na terra, sem cinzentos: tudo terá um lado, será um ano de pretos e brancos, há que definir estratégias, escolher lados e ter atitudes sobretudo preventivas, mas claras.
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